Certo dia, Alice chegou à conclusão que pouco conhecia do seu país e que tinha chegado a hora de empreender uma viagem para descobrir os seus marcos históricos e maravilhas naturais. Como no verão, o país era invadido por turistas estrangeiros e veraneantes nacionais, decidiu que o inverno seria a melhor estação para levar a cabo esta experiência.
Iniciou a viagem quando as folhas já tinham abandonado as árvores, os rios galgado as margens e os primeiros sinais de neve chegado às terras mais altas.
À medida que se deslocava de norte a sul, Alice ficou maravilhada e percebeu a maravilhosa diversidade natural nas paisagens, bem como os marcos de novecentos anos de história.
Interessada e curiosa, conheceu pessoas que lhe contaram tradições ancestrais, aprendeu que a língua assumia diferentes sotaques. Descobriu sítios arqueológicos e testemunhou o crescimento de cidades modernas em contraste com aldeias perdidas no tempo. Não pode deixar de apreciar a brisa e o aroma do mar ao longo dos 1230 km de costa continental e ficou esmagada com a beleza natural dos arquipélagos Açores e Madeira.
Sempre que se sentia cansada e desconfortável com o frio e a chuva, parava nos cafés e restaurantes locais e experimentava os partos típicos portugueses de influência mourisca e mediterrânea, bem como a variedade de ingredientes da terra e do mar que emprestavam à comida uma textura e sabor tão particulares. Ficou muito satisfeita, tanto com a hospitalidade e como com simpatia com que foi recebida.
Finalmente, parou em frente ao Padrão dos Descobrimentos, um monumento que homenageia o espírito dos homens que atravessaram os mares em busca do desconhecido. Parecia-lhe um bom remate para a sua viagem no desconhecido do seu amado país. Alice sentiu-se em casa.
marți, 19 ianuarie 2010
Abonați-vă la:
Postare comentarii (Atom)
Niciun comentariu:
Trimiteți un comentariu